A alquimia...

A alquimia é uma «pseudociência» que comportava dois ramos, a crisopeia e a panaceia.

A crisopeia visava descobrir uma substância chamada «pedra filosofal» que permitia «transmutar» (transformar) metais como o chumbo ou o cobre em prata ou ouro.
A panaceia visava descobrir um «elixir», medicamento universal permitindo curar todas as doenças.

Do século VII ao século XVII.

É o reinado da alquimia, primeiro no império muçulmano, depois na Europa, a partir do século XII, por intermédio dos textos de autores árabes tais como GEBER, em árabe Abu Musa Djabir al-Sufi (cerca de 721 - 815), AVICENA, em árabe Ibn Sina (980 - 1037) e RHAZÈS, em árabe Ibn Zakariyya ar-Râzi (865-925). A alquimia tenta, entre outras coisas, transformar metais tais como o chumbo ou o cobre em prata ou em ouro. Leva por vezes, por acaso, à descoberta de elementos químicos, tais como o mercúrio e o fósforo, e à invenção de certas técnicas, tais como a separação da prata misturada com o chumbo ou o deslocamento do cobre através do ferro numa solução de sulfato de cobre.
A alquimia baseia-se na existência de quatro elementos, a água, o ar, a terra e o fogo, e de dois princípios, o enxofre e o mercúrio, e postula que todos os metais são formados por diversas proporções dos dois «princípios».
Fonte: Explorar - A história das ciências e das técnicas (Marcel Thouin)